“No momento em que nos comprometemos,
a providência divina também se põe em movimento.
Todo um fluir de acontecimentos surge ao nosso favor.
Como resultado da atitude segue todas as formas
imprevistas de coincidências, encontros e ajuda
que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado
encontrar. Qualquer coisa que você possa fazer ou
sonhar, você pode começar. A coragem contém em
si mesma, o poder, o gênio e a magia”. Goethe.
A coragem tem sido uma questão temática da minha existência atual. Há os que dizem que é a primeira das qualidades humanas, pois garante todas as outras. Eu vejo simplesmente como a virtude que mais tem me ajudado a enfrentar o fim do meu relacionamento e a busca de novas maneiras de ser. Adaptar-se a situação é fácil, difícil é aprender com ela. Tem que ter coragem...
É preciso coragem para lutar por si. Viver com alguém que não te olha por inteiro, que nega as suas lutas, que reforça suas fraquezas ao invés de te ajudar a desenvolver tuas virtudes, teu autorrespeito, é talvez o maior ato de covardia que alguém pode ter consigo mesmo, é negar a si mesmo.
Nutrir uma relação de ressentimentos impede o senso se paz. O preço é alto, muito mais alto do que a energia que se gasta em soltar as próprias amarras, em sair debaixo das asas do conforto. É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo os diversos riscos que a vida implica, do que permanecer estático como os covardes, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros.
Seria trágico se não fosse sátira... rsrsrs.
O fato é que meu jeito excêntrico sempre dificultou minha vida (é preciso ter coragem também para ser diferente), pois ao me distanciar do convencional, precisei buscar referencial em mim mesma, e isto fez com que eu me perdesse muitas vezes. Claro que tem o lado bom, pois sempre acabo me encontrando, e não apenas o encontro, mas também a busca me faz sentir êxtase, o que é bem gratificante. Isto de me perder, de permitir novos encontros comigo mesma, de procurar e criar referenciais próprios, de arriscar, é algo fundamental. É o que me fundamenta no sentido de dar firmeza, motivação e perspectiva. Além disso, entre erros e acertos, descobri que sempre que me perco é porque vou contra minhas verdades. Ir ao encontro da própria verdade é um ato de coragem. Sinto, como Dostoievski, que mentir para si mesmo está na origem de todas as falsidades. Prefiro arriscar, mesmo em meio as tempestades. E termino com Guimarães Rosa.
“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem”.
É preciso coragem para lutar por si. Viver com alguém que não te olha por inteiro, que nega as suas lutas, que reforça suas fraquezas ao invés de te ajudar a desenvolver tuas virtudes, teu autorrespeito, é talvez o maior ato de covardia que alguém pode ter consigo mesmo, é negar a si mesmo.
Nutrir uma relação de ressentimentos impede o senso se paz. O preço é alto, muito mais alto do que a energia que se gasta em soltar as próprias amarras, em sair debaixo das asas do conforto. É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo os diversos riscos que a vida implica, do que permanecer estático como os covardes, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros.
Seria trágico se não fosse sátira... rsrsrs.
O fato é que meu jeito excêntrico sempre dificultou minha vida (é preciso ter coragem também para ser diferente), pois ao me distanciar do convencional, precisei buscar referencial em mim mesma, e isto fez com que eu me perdesse muitas vezes. Claro que tem o lado bom, pois sempre acabo me encontrando, e não apenas o encontro, mas também a busca me faz sentir êxtase, o que é bem gratificante. Isto de me perder, de permitir novos encontros comigo mesma, de procurar e criar referenciais próprios, de arriscar, é algo fundamental. É o que me fundamenta no sentido de dar firmeza, motivação e perspectiva. Além disso, entre erros e acertos, descobri que sempre que me perco é porque vou contra minhas verdades. Ir ao encontro da própria verdade é um ato de coragem. Sinto, como Dostoievski, que mentir para si mesmo está na origem de todas as falsidades. Prefiro arriscar, mesmo em meio as tempestades. E termino com Guimarães Rosa.
“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem”.