quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EU DISSE QUE NÃO IA FALAR!

Pois é.
Eu sou uma mulher sem palavras e sem escrúpulos. Faço promessa a mim mesma e eu mesma descumpro.
Prometi que eu não ia contar esta novidade para ninguém, só revelaria depois que estivesse tudo certo. Mas é bom falar logo. Ficar guardando as coisas faz mal... engorda! A verdade é que a gente nunca sabe o que nos espera no dia de amanhã...
... Principalmente na primeira hora de um dia de trabalho após um feriado prolongado. Digo isto porque ontem abri meu e-mail ás 8h00 e UM convite estava lá:

Prezada colega,
O ILAPp (Instituto Latino Americano de Psicopedagogia), entidade sem fins lucrativos que dirijo, vai oferecer em parceria com a Universidade de Uberaba cursos de especialização lato sensu para o próximo ano. Pensei em você para compor o corpo docente e espero sinceramente contar com sua participação neste projeto, que será apenas o início de algo muito maior. A proposta é oferecer inicialmente cursos de Psicopedagogia clínica, hospitalar, institucional e Arteterapia; e os módulos que você ministrará serão os seguintes:* Atividades recreativas, jogos e Arteterapia no ambiente hospitalar. * Fundamentos de Arteterapia. * Ateliê: trabalho plástico e corporal e outras linguagens expressivas.
Um beijo e fico no aguardo da resposta.


E te juro que ainda tem gente que me pergunta se eu acredito em Deus!
Já li este e-mail umas 230 vezes, com o mesmo sorriso limpo e a lembrança dos meus pedidos aos Céus. Ser Educadora (assim como ser Psicóloga), para mim é algo muito maior do que uma profissão louvável. Nem sei descrever o que é. Também não sei como tomei gosto por tudo isto que diz respeito à educação e a cultura. Não tive nenhum intelectual na família, com exceção da minha avó (que estudou até a 4ª série), mas sempre busquei o conhecimento. Lembro que do alto dos meus oito anos eu brincava de “escolinha” e escrevia até os dedos doerem. Sim, eu fazia isso. E ainda tenho alguns escritos...
Mas voltando ao convite, preciso saber a hora de ser tartaruga e a hora de ser borboleta, e tenho (devo!) controlar meu senso de direção, de expectativas e de desejos (será que existe senso pra desejos?), para novamente não cair nas tentações e armadilhas, nem tanto por medo da queda, temo mais o que vou encontrar lá embaixo. A crença de que posso fazer do meu próprio lugar, um lugar mais amplo, me dá forças para seguir.

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